Prácticas de fronterización, pluralización y diferencia
Práticas de fronteirização, pluralização e diferença
Visualizar/ Abrir
Autor
Briones, Claudia; Universidad Nacional de Río Negro, Bariloche, Argentina
del Cairo, Carlos; Pontificia Universidad Javeriana
Profesor Investigador, Departamento de Antropología
Metadata
Mostrar registro completoDescrição
Neste artigo exploramos práticas de fronterização, entendidas como as diversas maneiras em que coletivos sociais marcam um adentro e um fora, em correlato com a diferenciação nós/outrem. Visamos identificar como operam tais práticas na dialética Estado-minorias étnicas, central na configuração histórica das sociedades latinoamericanas. Embora, como constructos sociais essas fronteiras emerjam como divisórias nítidas, abordamo-las como membranas porosas e seletivamente mudáveis, abertas a reconexões. Para sugerir alguns deslocamentos analíticos relevantes e necessários que a época atual propícia, organizamos o texto em quatro passos imbricados pero diferenciáveis. Abordamos primeiro as dis/continuidades na conceptualização da fronteira no pensamento social. Enunciamos depois como as fronteiras políticas gravitam sobre práticas de fronterização resultantes de políticas de marcação de diferenças e reconhecimento. Examinamos após o que entendemos como uma pluralização das fronteiras espaciais, categoriais e sociais. Abordamos, por fim, os desafios sociais e disciplinares que acarreta o reconhecimento de fronteiras epistémicas.En este artículo exploramos prácticas de fronterización, entendidas como las diversas maneras enque colectivos sociales marcan un adentro y un afuera, en correlato con la diferenciación nosotros/otros. Buscamos identificar cómo operan esas prácticas en la dialéctica Estado-minorías étnicas,central en la configuración histórica de las sociedades latinoamericanas. Aunque como constructossociales esas fronteras emerjan como divisorias nítidas, las abordamos como membranas porosasy selectivamente cambiantes, abiertas a reconexiones. Para sugerir algunos desplazamientosanalíticos relevantes y necesarios que la época actual propicia, organizamos el texto en cuatro pasosimbricados pero distinguibles. Abordamos primero las dis/continuidades en la conceptualización dela frontera en el pensamiento social. Enunciamos luego cómo las fronteras políticas gravitan sobreprácticas de fronterización resultantes de políticas de marcación de diferencias y de reconocimiento.Examinamos después lo que entendemos como una pluralización de las fronteras espaciales,categoriales y sociales. Abordamos, por último, los desafíos sociales y disciplinares que apareja elreconocimiento de fronteras epistémicas.