Subjetividad, identidad y violencia: masculinidades encrucijadas
Subjetividade, identidade e violência: masculinidades encruzilhadas
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Autor
Quiroz, Francisco; Organización Internacional para las Migraciones
Pineda Duque, Javier; Universidad de los Andes
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O presente artigo explora elementos de subjetividade e identidade masculina a partir de entrevistas realizadas a homens de classe média e baixa submetidos a denúncias, por parte de suas parceiras, junto às Comisarías de Familia em Bogotá. A partir da tradição pós-estruturalista das Ciências Sociais e dos estudos pro-feministas sobre masculinidades, se examinam os significados e representações dos homens sobre fatos de violência intra-familiar, no contexto da negociação das famílias perante a justiça familiar. Destacam-se propriedades dos relatos relacionadas com as práticas cotidianas que apresentam um caráter tático na negociação da representação de si mesmos, e como expressões codificadas de construções culturais que configuram as relações entre violência intra-familiar e masculinidade. Demonstra-se como os processos de intervenção em assuntos que tradicionalmente (eram de âmbito privado, tem permitido tornar evidente a ambivalência das identidades masculinas na tentativa de desembaraçar-se do estigma que significa ter sido denunciado, e consolidar imagens que coincidem com padrões hegemônicos de representação e poder.El presente artículo explora elementos de subjetividad e identidad masculina a partir de entrevistas a hombres de estratos medios y bajos que fueron denunciados por sus parejas ante comisarías de familia en Bogotá. A partir de la tradición posestructuralista de las ciencias sociales y de los estudios pro feministas sobre masculinidades, se examinan las significaciones y representaciones de los hombres sobre los hechos de violencia intrafamiliar, en el contexto de la negociación de los hogares ante la justicia familiar. Se resaltan propiedades de los relatos relacionadas con prácticas cotidianas que presentan un carácter táctico en la negociación de la representación de sí mismos, y como expresiones codificadas de construcciones culturales que configuran las relaciones entre violencia intrafamiliar y masculinidad. Se muestra como los procesos de intervención en asuntos que tradicionalmente eran del resorte de lo privado, han permitido poner en evidencia la ambivalencia de las identidades masculinas para quitarse el estigma que significa el haber sido denunciado y afianzar imágenes que resultan acordes con patrones hegemónicos de representación y poder.
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