Rizósfera de árboles acumuladores de fósforo en la amazonia Brasilera.
Rizosferas de árvores acumuladoras de fósforo na Amazonia Brasileira
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Autor
Chavez de Oliveira, Patricia; Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA, Laboratório de Estudos de Ecossistemas Amazônicos- LEEA , Santarém, Pará, Brasil.
Reis de Carvalho, Claudio José; Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) - Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Úmido - CPATU, Belém, Pará, Brasil.
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Objetivo. Com a finalidade de conhecer possíveis estratégias de tolerância de duas espécies acumuladoras de fósforo (P), Neea macrophylla e Cecropia palmata e uma não acumuladora de P, Casearia arborea, a solos deficientes em P, esta pesquisa buscou caracterizar às rizosferas dessas espécies através de Análises Multivariadas e Matrizes de Correlação quanto às concentrações de P orgânico, P disponível, Carbono (C) orgânico do solo, C orgânico da Biomassa microbiana, Atividade da Enzima fosfatase Ácida e Infecção de Raízes por fungos micorrízicos. Materiais e métodos. A pesquisa se desenvolveu no Município de Igarapé-Açú, no estado do Pará, Brasil, em florestas secundárias com cinco anos de regeneração, onde os parâmetros acima comentados foram monitorados. Resultados. Os resultados revelaram não haver diferença significativa entre as espécies quanto as características do solo próximo às rizosferas sugerindo homogeneidade de condições. A atividade enzimática foi ligeiramente superior na espécie com menor potencial em acumular P, Casearia arborea, sugerindo que a eficiência de utilização de P não é determinada pela atividade enzimática. O grau de correlação entre as variáveis diferiu entre as espécies, sendo que Cecropia palmata melhor expressou a correlação positiva entre o P orgânico e Atividade da enzima fosfatase ácida. Conclusões. Neea macrophylla apresentou um número discretamente maior de infecções micorrízicas do que as outras espécies, sinalizando ser esta uma estratégia de tolerância nestes ambientes, enquanto para Cecropia palmata e, sobretudo Casearia arborea pareceu ser a atividade enzimática a estratégia usada. Palavras-chave: rizosfera, fosfatase ácida, Amazônia brasileiraObjetivo: Con el propósito de conocer estrategias de tolerancia de dos especies acumuladoras de fósforo (P) (Neea macrophylla y Cecropia palmate) y una no acumuladora (Casearia arborea) en suelos deficientes en fósforo, se buscó caracterizar la rizosfera de estas especies con análisis multivariado y matrices de correlación en lo referente a las concentraciones de P orgánico, de P disponible, de carbono (C) orgánico del suelo, de C orgánico de la biomasa microbiana, de actividad de la enzima fosfatasa ácida y de infección de la raíz por hongos micorrícicos. Materiales y métodos. La investigación fue desarrollada en el municipio de Igarapé-Açú, estado de Pará, Brasil en bosques secundarios con cinco años de regeneración, donde los parámetros arriba mencionados fueron monitoreados. Resultados. Los resultados no revelaron diferencias significativas entre las especies en referencia a las características del suelo próximo a las rizosferas, lo que sugiere homogeneidad de condiciones. La actividad enzimática fue ligeramente superior en la especie con menor potencial en acumular P (Casearia arborea), sugiriendo que la eficiencia del uso del P no está determinada por la actividad enzimática. Conclusiones. Neea macrophylla presentó un número ligeramente mayor de infecciones micorrícicas en comparación con las otras especies, indicando que ésta podría ser una estrategia de tolerancia en estos ambientes, mientras que para Cecropia palmata y Casearia arborea parece ser la actividad enzimática la estrategia usada. Palabras clave: rizosfera, fosfatasa ácida, Amazonia brasileña.