Regulação do arrependimento por meio da redução do nível da meta: comparando Maximizadores e Satisficientes
Descrição
O arrependimento é uma emoção importante no contexto de tomada de decisão e tem muitas implicações no comportamento dos consumidores. Embora o arrependimento possa ser um resultado inevitável, é possível lidar com ele por meio de várias estratégias de regulação. Esta pesquisa investiga uma dessas estratégias: a estratégia de redução do nível da meta, com a qual o arrependimento é regulado a partir da reavaliação da negatividade de um resultado. Três estudos experimentais demonstram que a estratégia de redução do nível da meta funciona efetivamente na regulação do arrependimento pós-decisão dos indivíduos. Além disso, o efeito observado é moderado pela tendência maximizadora. Quando os maximizadores se engajaram na estratégia de redução do nível da meta, reavaliando sua decisão e reconhecendo metas alternativas positivas, eles regularam seus arrependimentos com mais sucesso. Para os satisficientes, em contraste, que são por padrão mais propensos a adotar a escolha protetora “bom o suficiente”, engajar-se em tal estratégia não afetou seus arrependimentos. Além disso, a percepção de esforço válido foi observada com um mediador capaz de explicar tais efeitos. Esses resultados contribuem para a literatura sobre o arrependimento ao testar empiricamente a estratégia de redução do nível da meta como uma estratégia eficaz de regulação do arrependimento, e mostrando mecanismos que podem ajudar os indivíduos a lidar efetivamente com o arrependimentoRegret is an important emotion in the context of decision-making and has many implications for consumer behavior. Although regret can be an inevitable outcome, it is possible to deal with it through various regulatory strategies. This research investigates one of these strategies: the strategy of decreasing the goal level, with which regret is regulated from the reassessment of the negativity of a result. Three experimental studies find that the DGL strategy effectively works in regulating individuals' post-decisional regret. In addition, the observed effect is moderated by the maximizing tendency. When maximizers engaged in the strategy of decreasing the goal level, reevaluating their decision and recognizing positive alternative goals, they more successfully regulated their regrets. For satisficers, in contrast, who are by default more likely to adopt the “good enough” protective choice, engaging in such a strategy did not affect their regrets. In addition, the perception of valid effort was observed as na important mediator useful to explain such effects. These results contribute to the literature on regret by empirically testing DGL as an effective regret regulation strategy, showing mechanisms that can help individuals to effectively cope with regret