[en] LANGUAGE AND COMMUNICATION IN WITTGENSTEIN AND HABERMAS
[pt] LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO EM WITTGENSTEIN E HABERMAS
Descripción
[pt] O trabalho tematiza as concepções de linguagem e comunicação em Wittgenstein e Habermas. A base de comparação são as diferentes atitudes metodológicas adotadas pelos dois autores. O objetivo é mostrar como essas diferentes orientações levam a diferentes concepções de linguagem e comunicação. A pragmática formal e a teoria pragmática do significado de Habermas apresentam-se como solução metodológica para o problema de uma análise pragmaticamente orientada da linguagem que não desiste de uma explicação teórica da constituição do significado lingüístico. Busca-se mostrar, no entanto, que elas não dão conta das questões levantadas por Wittgenstein na análise da noção de seguir uma regra de uso da linguagem e, a partir dela, de significado, levada a cabo numa atitude explicitamente anti-teórica. Das observações de Wittgenstein pode-se extrair uma noção de comunicação basicamente diferente da comunicação reflexiva pela qual Habermas primordialmente se orienta. Por outro lado, considera-se a questão sobre o sentido filosófico de uma análise estritamente pragmática da linguagem, preconizada por Wittgenstein. Como legitimar na prática uma análise da linguagem voltada para a explicitação de pressupostos pragmáticos ainda que abrindo mão de uma fundamentação teórica?[en] The subject of this work is the conceptions of language and communication in Wittgenstein and Habermas. The starting- point of the comparison is the different methodological attitudes adopted by both authors. The objective is to show how these different orientations lead to different conceptions of language and communication. Habermas s formal pragmatics and pragmatical theory of truth are planned as methodological solution to the problem of a pragmatically oriented analysis of language, which does not give up a theoretical explanation of the constitution of the linguistic meaning. This work intends to show, however, that Habermas s conceptions do not allow us to work with the problems faced by Wittgenstein in his rule-following considerations, in an attitude strictly antitheoretical. From the Wittgensteinian remarks can be extracted a notion of communication basically different from the reflexive communication by which Habermas is guided. On the other hand, it is considered the philosophical sense of a strictly pragmatical analysis of language, as we can find in the work of the later Wittgenstein. How can one legitimate in practice an analysis of language turned to the expliciteness of pragmatic presssupositions without any type of theoretical foundation?