Estudo sobre conduta e cooperação entre empresas através do dilema do prisioneiro e da simulação baseada em agentes
Descrição
Através de simulação baseada em agentes é modelado um mercado intensivo em tecnologia onde as alianças entre empresas para complementação de competências e habilidades, como proposto por Porter (1990) e Cunha e Melo (2006), são fundamentais para a exploração de novas oportunidades. O ambiente artificial representa o mercado em questão e os agentes deste ambiente representam as empresas que atuam no mercado e que possuem especialização cada vez maior, necessitando de complementaridade de habilidades, através de formações de alianças, como proposto por Doz e Hamel (2000), para exploração de novas oportunidades ou, no caso deste projeto de simulação baseada em agentes, para se apropriar de recursos vitais disponíveis no ambiente artificial. A conduta das empresas baseada na gestão orientada ao atendimento dos objetivos de stakeholders ou de shareholders deve afetar as alianças e seus níveis de intensidade e fragilidade. Empresas, diante de oportunidades de mercado que requerem alianças estratégicas, podem cooperar ou não com as demais, de acordo com seus perfis de conduta estratégica e de acordo com a avaliação dos históricos de cooperação de seus potenciais parceiros, como proposto por Axelrod (2010). O modelo de simulação baseada em agentes, proposto por este estudo, utiliza-se de regras baseadas no ambiente de açúcar, idealizado por Epstein e Axtell (1996), no dilema do prisioneiro para jogadores e nos conceitos existentes sobre cooperação, teorias de stakeholders e shareholders e alianças empresariais. Os dados obtidos das simulações realizadas foram analisados através do uso da técnica de regressão linear múltipla para verificar dependências e associações entre variáveis relevantes para o estudoA technology-intensive market was modeled by an agent-based simulation where the enterprise alliances coupled with competences and abilities, as proposed by Porter (1990) and Cunha and Melo (2006), being fundamental to exploration of new opportunities. The artificial environment represents the market studied and the agents of such environment represent the enterprises which operate on the market being more and more specialized, ordering complementary abilities using strategic alliances, as proposed by Doz and Hamell (2000), for exploration of new opportunities or, in that agent-based simulation project, to appropriate the available vital resources of artificial environment. The strategic enterprise behavior based on management, in order to attend the goals of stakeholders or shareholders must affect the alliances and their intensity and fragility levels. Enterprises facing market opportunities which request strategic alliances, can or cannot cooperate on the others according to their strategic behavior profiles and according to the historical cooperation evaluation of their potential partners, as proposed by Axelrod (2010).The model of agent-based simulation proposed for such essay, uses roles based on Sugarscape, idealized for Epstein and Axtell (1996), on prisoner dilemma for n-players and on concepts existents about cooperation, stakeholders and shareholders theories and enterprise alliances. The data obtained of the executed simulations were analyzed through multiple linear regression techniques to verify dependencies and associations among relevant variables for that study (or essay)