Varones peruanos en Argentina y trayectorias laborales en costura. Masculinidades, roles de género y organización del trabajo en contextos migratorios
Varões peruanos na Argentina e trajetórias laborais em costura. Masculinidades, papeis de gênero e organização do trabalho em contextos migratórios
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Autor
Magliano, María José; CONICET-CIECS (CONICET y UNC)
Universidad Nacional de Córdoba
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Baseados nos achados de pesquisa qualitativa com mulheres e varões peruanos na cidade de Córdoba, Argentina, este artigo investiga sobre a articulação entre as masculinidades heterossexuais migrantes e o mundo do trabalho, em particular da costura, analisando as implicações de certas trajetórias laborais nos traços que configuram feminidades e masculinidades em contextos migratórios e de exclusão social. A partir do estudo de caso de uma família de migrantes costureiros, o artigo reflete acerca das experiências laborais no que diz respeito das práticas e sentidos da identidade masculina e das resistências desdobradas pelos varões frente à feminização da sua atividade. Para isso, recupera trajetórias laborais na origem (Peru) e destino (Argentina), reconhecendo que há mercados de trabalho que, em certas ocupações, encontram-se vinculados a partir da existência de redes laborais étnico-nacionais constituídas por um conjunto grande de pessoas que primeiro foram migrantes internos e após internacionais.Con base en los hallazgos de una investigación cualitativa con mujeres y varones peruanos en la ciudad de Córdoba, Argentina, este artículo indaga sobre la articulación entre las masculinidades heterosexuales migrantes y el mundo del trabajo, en particular la costura, analizando las implicancias de ciertas trayectorias laborales en las marcas que configuran las feminidades y masculinidades en contextos migratorios y de exclusión social. A partir del estudio de caso de una familia de migrantes costureros, el artículo reflexiona acerca de las experiencias laborales en relación con las prácticas y sentidos de la identidad masculina y con las resistencias que despliegan los varones frente a la feminización de su actividad. Para ello, recupera trayectorias laborales en origen (Perú) y destino (Argentina), reconociendo la existencia de mercados de trabajo que, en ciertas ocupaciones, se encuentran conectados a partir de la existencia de redes laborales étnico-nacionales constituidas por un importante conjunto de personas que primero fueron migrantes internos y luego internacionales.