Introdução: O estresse tem sido um dos problemas que mais tem acometido a equipe de enfermagem dentro da unidade de terapia intensiva (UTI), causando prejuízo funcional, bem como instabilidade na saúde desses profissionais. Objetivo: Descrever, através da revisão integrativa, o estresse no trabalho da enfermagem na UTI, bem como identificar fatores, sinais e sintomas associados ao estresse ocupacional. Método: Trata-se de uma pesquisa integrativa, utilizando como banco de dados a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), publicados entre 2002 à 2012. Resultados: As informações analisadas permitiram a caracterização das principais evidências em três categorias: 1) prevalência do estresse vivenciado pela enfermagem na UTI; 2) fatores causadores de estresse na UTI e suas consequências para enfermagem; e 3) principais sinais e sintomas de estresse na enfermagem no ambiente da UTI. Os resultados demonstraram a magnitude e os principais agravamentos dessa perturbação para os profissionais. Conclusão: O estresse ocupacional pode afetar todo e qualquer trabalhador, uma vez que todo trabalho é passível de particularidades especificas que podem provocar situações geradoras de estresse. É necessário a identificação de medidas e técnicas que minimizem os efeitos do estresse para a enfermagem que atua na UTI com a finalidade de garantir o bem-estar desses profissionais para desempenharem com inteira qualidade suas funções.