A psicologia passa no momento atual por uma importante mudança de paradigma teórico e conceitual. Essa mudança ficou bastante marcada na década de 90, considerada a "década do cérebro", quando aumentaram significativamente o número de estudos em comportamento que baseavam-se no funcionamento do cérebro. O mainstream das ciências do comportamento retornou à noção monista materialista de que cérebro e comportamento estão intrinsecamente interligados. Essa noção saiu dos laboratórios de pesquisa básica e chegou com força nas pesquisas aplicadas à psicopatologia e à psicoterapia. A presente revisão narrativa tem como principal objetivo traçar um panorama atual desse empreendimento científico, com ênfase nos esforços feitos dentro das áreas da psicopatologia e da psicologia clínica. Ao final, discute-se até que ponto essa mudança de paradigma pode chegar na prática profissional do psicólogo.
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