Geopolíticas de la identidad: La difusión de acciones afirmativas en los Andes
Geopolíticas da identidade: A difusão de ações afirmativas nos Andes
Visualizar/ Abrir
Autor
Góngora-Mera, Manuel; Freie Universitat, Berlin, Alemania
Investigador postdoctoral y docente del Lateinamerika-Institut
Metadata
Mostrar registro completoDescrição
Sob uma leitura Foucaultiana do nexo poder-saber, este artigo combina teoria de difusão e análise do discurso para estudar as assimetrias do conhecimento presente no processo de difusão de ações afirmativas de base etno-racial em países andinos seletos. O estudo visa mostrar os entrelaçamentos transnacionais entre discursos jurídicos e/ou acadêmicos e representações etno-raciais ao se basear na análise de reformas constitucionais e legislações recentes, a revisão bibliográfica de produção acadêmica nacional e entrevistas a lideres de organizações indígenas e afrodescendentes, bem como a funcionários de entidades públicas relacionadas com políticas etno-raciais e antidiscriminatórias. Em todo nível (direito, ciências sociais, movimentos sociais, políticas públicas) a evidência obtida revela que o conhecimento perito posiciona aos Estados Unidos como paradigma ou modelo, invisibilizando a experiência dos outros países e ditando uma agenda multiculturalista liberal. Esta transferência (vertical, unilateral) do conhecimento teve impacto notável na Colômbia e Chile, pero esta sendo resistida por projetos epistêmicos alternativos, especialmente no Equador e a Bolívia.Bajo una lectura Foucaultiana del nexo poder-saber, este artículo conjuga la teoría de difusión y el análisis del discurso para estudiar las asimetrías de conocimiento presentes en el proceso de difusión de acciones afirmativas de base etno-racial en países andinos seleccionados. El estudio pretende mostrar los entrelazamientos transnacionales entre discursos jurídicos y/o académicos y representaciones etno-raciales, basado en el análisis de reformas constitucionales y legislaciones recientes, la revisión bibliográfica de producción académica nacional y entrevistas a líderes de organizaciones indígenas y afrodescendientes, así como a funcionarios de entidades públicas relacionadas con políticas etnoraciales y antidiscriminatorias. En todos estos niveles (derecho, ciencias sociales, movimientos sociales, políticas públicas) la evidencia obtenida revela cómo el conocimiento experto posiciona a Estados Unidos como paradigma o modelo, invisibilizando la experiencia de otros países y dictaminando una agenda multiculturalista liberal. Esta transferencia (vertical, unilateral) de conocimiento ha tenido un impacto notable en Colombia y Chile, pero ha sido resistida por proyectos epistémicos alternativos, especialmente en Ecuador y Bolivia.