Inmersión y estereoscopia por la Barranquilla de comienzos del siglo xx
Imersão e estereoscopia em barranquilla no início do século xx
Description
Os tours estereoscópicos foram dispositivos precinematográficos que, desde a imersão e fotografia, projetaram a possibilidade de viajar a distância a partir de simulações ópticas. Precedendo os atuais tours virtuais, esses tours tentaram categorizar o mundo de uma perspectiva marcadamente colonial, simplificando e generalizando a visita a outros países. El artículo apresenta uma reflexão sobre o olhar e o ato de observar, tomando como objeto de análise um tour estereoscópico feito pela empresa norte-americana Underwood & Underwood em Barranquilla no início do século XX. Inicialmente, o trabalho procura mostrar as especificidades da experiência do olho nesses espaços estereoscópicos e a maneira pela qual, a partir do movimento dos olhos, se produz a sensação de profundidade, a fim de mostrar a contribuição deste dispositivo para as experiências visuais. Em segundo lugar, narra-se a experiência de explorar os espaços fotografados e interagir com os habitantes atuais a quem as imagens do arquivo são apresentadas. Após apresentar o dispositivo ao povo de Barranquilla na área, são promovidas memórias sobre o desenvolvimento urbano da cidade e preocupação com o patrimônio. Além disso, são detectados os desejos de desenvolvimento econômico a partir do turismo, tornando visível a correspondência do produto com práticas contemporâneas de memória visual a partir da exploração turística. Ao longo do artigo, revisamos o conceito de imersão ligado à técnica e ao turismo, em busca de conceitos que respondam às correntes mercantis e tecnocráticas do ressurgimento da estereoscopia em realidade virtual e aumentada.Los tours estereoscópicos fueron dispositivos precinematográficos que desde la inmersión y la fotografía diseñaron la posibilidad de viajar a distancia a partir de simulaciones ópticas. Antecediendo a los actuales recorridos virtuales, estos tours intentaron categorizar el mundo desde una mirada marcadamente colonial simplificando y generalizando la visita a otros países. El artículo presenta una reflexión a la mirada y el acto de observar tomando como objeto de análisis un tour estereoscópico realizado por la compañía norteamericana Underwood & Underwood en Barranquilla a comienzos del siglo XX. En primer lugar, el trabajo busca desplegar las especificidades de la experiencia del ojo en estos espacios estereoscópicos y la manera en la que desde el movimiento ocular se produce la sensación de profundidad, con el fin de señalar el aporte de este dispositivo a las experiencias visuales. En segundo lugar, se narra la experiencia de explorar los espacios fotografiados e interactuar con los actuales habitantes a quienes se les presentan las imágenes de archivo. Al presentar el dispositivo a los barranquilleros de la zona, se propician memorias sobre el desarrollo urbano de la ciudad y la preocupación sobre su patrimonio. Además, se detectan anhelos de desarrollo económico a partir del turismo, visibilizando la correspondencia del producto con prácticas contemporáneas de memoria visual desde la explotación turística. A lo largo del artículo, se revisa el concepto de inmersión vinculado a la técnica y el turismo, en busca de conceptos que contesten a corrientes mercantiles y tecnócratas del resurgimiento de la estereoscopia en la realidad virtual y aumentada