Violencia social e historia: el nivel del acontecimiento
Violência social e história: o nível do acontecimento
Ver/
Autor
Ortega, Francisco; Profesor Asociado del Departamento de Historia, e investigador del Instituto CES.
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemDescripción
Nas páginas a seguir tornarei evidente como o acontecimento, a narrativa e o político têm se re-configurado no campo da história e das Ciências Sociais a partir dos anos oitenta. Em primeiro lugar, assinalo o momento de choque inicial, aquela experiência histórica que gera o trauma da vítima. Essa experiência desestruturante produz uma texturaeocional associada ao intenso sofrimento e à fragmentação social. Em egundo lugar, destaco os vários momentos de construção narrativa do contecimento, isto a partir da tentativa inicial de assimilação de seu entido até as repetições compulsórias posteriores. Será a narrativa –a artir dos depoimentos das vítimas, passando pela mídia e as agências nternacionais, até a história acadêmica- a modalidade discursiva por xcelência que tratará de atribuir coerência e sentido às experiências raumáticas. Em terceiro e último lugar, estou interessado em destacar a ondição compulsiva da repetição, insistência enigmática que estrutura o ampo de possíveis ações e respostas disponíveis aos coletivos. Da mesma orma, essa insistência oferece chaves aos processos de identificação grupal e de rejeição, a força das memórias, seu silenciamento e reivindicações: a trama do político. Embora analiticamente tenham sido suscetíveis de análises independentes, os três registros co-existem e sua vigência na teoria social contemporânea sugere que fazem parte de uma rede que deve ser vista no seu conjunto. Neste texto, retomarei alguns debates em torno desses três conceitos e, posteriormente, ilustrarei os modos em que esses debates animam as elaborações teóricas em torno do campo de convergência que nomearemos de estudos sobre ou em torno do trauma social.En las páginas que siguen haré evidente cómo se han re-configurado en el campo de la historia y las ciencias sociales desde los años ochenta el acontecimiento, la narrativa y lo político. En primer lugar, señalo el momento de choque inicial, aquella experiencia histórica que produce el trauma la víctima. Esa experiencia desestructurante produce una textura emocional asociada al intenso sufrimiento y a la fragmentación social. En segundo lugar, destaco los varios momentos de construcción narrativa del acontecimiento, desde el intento inicial de asimilación de su sentido hasta las repeticiones compulsivas posteriores. En tercer y último lugar, me interesa subrayar la condición compulsiva de la repetición, insistencia enigmática que estructura el campo de posibles acciones y respuestas disponibles a los colectivos y que ofrece claves para los procesos de identificación grupal y de rechazo, la fuerza de las memorias, su silenciamiento y reclamos: la trama de lo político. Aunque analíticamente han sido susceptibles de análisis independientes, estos tres registros co-existen y su actualidad en la teoría social contemporánea sugiere que hacen parte de un entramado que bien debe mirarse en su conjunto. En este texto haré un recuento de algunos debates en torno a estos tres conceptos y posteriormente ilustraré lo modos en que esos debates animan las elaboraciones teóricas en torno al campo de convergencia que llamaremos estudios sobre o en torno al trauma social.