¿Cómo practicar la etnografía? Hacia una teoría pragmática y política de la descripción
Como praticar a etnografia? Rumo a uma teoria pragmática e política da descrição
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Autor
Voirol, Jeremie; Laboratorio de Antropología Cultural y Social (LACS), Université de Lausanne, Lausana, Suiza
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Este artigo analisa a experiência de Víctor Daniel Bonilla e Luis Guillermo Vaco, doispesquisadores sociais da Colômbia que, durante as décadas de 1970 e 1980 criaramproposta de trabalho etnográfico em conjunto com os movimentos indígenas na Colômbia, apartir de seu labor no Comitê de solidariedade com os povos indígenas. O texto propõe umaexplicação da pergunta sobre por que esta proposta foi rejeitada e não se desenvolveu noexercício antropológico de gerações posteriores. Defendo neste artigo que a proposta destegrupo de pesquisadores requer espaços de construção política conjunta entre pesquisadoresacadêmicos e organizações sociais, quando seus projetos de sociedade confluírem, mas,que para chegar a isso é preciso um debate prévio. A pesquisa solidária não pode existir se não existirem espaços de articulação construídos ao longo da trajetória das organizaçõessociais, nem mesmo pode se forçar a existir por fora delas.El artículo establece en primer lugar las bases de una antropología pragmática –principalmente el interés por la pregunta “¿cómo hace la gente?”– que deben orientar lainvestigación etnográfica. Posteriormente describe con un extracto etnográfico algunasde las diferentes prácticas en la fiesta de San Juan/Inti Raymi en Otavalo en los Andesecuatorianos con una construcción textual elaborada a partir de una perspectiva pragmática.Por último, se desarrollan cuatro puntos que apoyan la descripción pragmática y minuciosa:la acción en situación, la superación del intelectualismo, las relaciones situacionales depoder y la co-experiencia de los lectores.