Barrios Afro en Quito: identidades, representaciones y multiterritorialidades
Bairro afrodescendente em Quito: identidades, representações e multiterritorialidades
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Author
Vera Santos, Rocío Elizabeth; Instituto de Estudios Latinoamericanos-Universidad Libre de Berlín.
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O presente artigo tem objetivo de evidenciar os processos de construção de identidades étnicas e seus múltiplos espaços de referência identitária considerando particularmente as contribuições teóricas de Stuart Hall sobre “articulações identitárias” e Rogério Haesbaert sobre “multiterritorialidades”. A fim de evidenciar esses processos realizou-se um estudo etnográfico no bairro Caminos a la Libertad localizado no noroeste de Quito. Coletou-se informação através da observação participante y entrevistas semiestruturadas. Partiu-se por considerar que as identidades étnicas não são ancoradas a um determinado território e que sua construção é dinâmica, contextual e está em constante articulação com categorias como raça, classe e gênero. Essa articulação mostra, por sua vez, as diferentes formas de criar fronteiras entre grupos mas também a agencia e subjetividade dos coletivos ao fundar organizações, demandar políticas e gerar ações locais e globais.El presente artículo tiene como objetivo evidenciar los procesos de construcción de identidades étnicas y sus múltiples espacios de referencia identitaria considerando particularmente los aportes teóricos de Stuart Hall sobre “articulaciones identitarias” y de Rogério Haesbaert sobre “multiterritorialidades”. A fin de evidenciar estos procesos se realizó un estudio etnográfico en el barrio Caminos a la Libertad ubicado al noroccidente de Quito, se recolectó información a través de la observación participante y entrevistas semiestructuradas. Se partió por considerar que las identidades étnicas no están ancladas a un determinado territorio, y que su construcción es dinámica y en constante articulación con categorías como la raza, clase y género. Esta articulación muestra a su vez las distintas formas de crear fronteras entre los grupos pero también la agencia y subjetividad de los colectivos al fundar organizaciones, demandar políticas y generar acciones locales y globales.