O presente artigo trata da temática da diversidade sexual e de gênero no Ensino de Artes Visuais para as infâncias. Tem como objetivo analisar os programas para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental de três escolas públicas da cidade do Rio de Janeiro. Buscamos compreender como gênero e sexualidade são tratadas por eles, em articulação com as categorias etnia, raça e classe social, a partir do conceito de formalismo como elemento de estabilidade (Goodson 1997). Partimos da abordagem da noção de “fronteira” (Louro 2015), da teoria queer, em contato com o campo da Educação, para questionar bases epistemológicas da construção de noções, conceitos, conhecimentos, áreas e práticas sociais. Lançamos um olhar para estas fronteiras no campo da Arte e levantamos questões sobre as noções de “infâncias” que exercitamos nas escolas (Felipe 2006) e suas relações com gênero e sexualidade.