Give and Receive Silence
Dar y recibir silencios;
Dar e receber silêncios
Descripción
This paper is the result of a reflection on the role of silence in the research that, as an artist, has led me to listening to rivers, oceans, and water bodies in sound territories of social-environmental conflict in Colombia. In this paper, silences appear as a political posture of listening that determines the relationships with the body and the landscape, as an anthropic expression of the crisis of water landscapes and, at the same time, as sensitive and resonant material in the creation of a project that finds, in silence, poetic ways of working in the construction of the memories of a dry river. To listen again to the water from the amplified powers of the sonorous, tactile, vibrating body is the possibility of cleaning from them the instrumental representations that reduce it to a matter-object; it is allowing the interpretation of their messages and the opportunity of rhyming in new times of water.Este artigo surge como uma reflexão sobre o lugar ocupado pelos silêncios dentro da pesquisa que, como artista, me levou a ouvir os rios, os mares e os corpos de água em territórios sólidos em conflito na Colômbia. Neste artigo, os silêncios aparecem como uma postura política de escuta que determina as relações com o corpo e a paisagem, como expressão antrópica da crise das paisagens aquáticas e, ao mesmo tempo, material sensível e ressonante na criação de um projeto que encontra, na mudez, formas poéticas de trabalhar na construção das memórias de um rio seco. Ouvir novamente as águas desde as potências amplificadas do corpo sonoro, tátil e vibrante é a possibilidade de limpá-las das representações instrumentais que as reduzem a uma matéria-objeto; é permitir a interpretação de suas mensagens e a oportunidade de ritmar em novos tempos da água.
Este artículo surge como reflexión sobre el lugar que ocupan los silencios dentro de la investigación que como artista me ha llevado a la escucha de los ríos, los mares y los cuerpos de agua en territorios sonoros de conflicto socio ambiental en Colombia. En este los silencios aparecen como postura política de la escucha que determina las relaciones con el cuerpo y el paisaje, como expresión antrópica de la crisis de los paisajes del agua, y a la vez como material sensible y resonante en la creación de un proyecto que encuentra en la mudez, formas poéticas de trabajar en la construcción de las memorias de un río seco. Volver a escuchar las aguas desde las potencias ampliadas del cuerpo sonoro, táctil, vibrátil es la posibilidad de limpiarlas de las representaciones instrumentales que la reducen a una materia- objeto, es permitir la interpretación de sus mensajes y la oportunidad de ritmar en unos nuevos tiempos del agua.