[en] NEW WINE-SKINS TO A NEW WINE: THE Y. M.-J. CONGARS ECCLESIOLOGY OF COMMUNION
[pt] ODRES NOVOS PARA UM VINHO NOVO: A ECLESIOLOGIA DE COMUNHÃO EM YVES MARIE-JEAN CONGAR
Description
[pt] Em nosso atual contexto eclesiológico, descobrimos situações que ofendem a Tradição da Igreja e a eclesiologia de comunhão de Yves M.-J. Congar, cujos legados nos ensinam que a Igreja possui, na Trindade, sua origem, seu modelo, sua inspiração e meta, e que Deus, Único em Três Pessoas, assim o é, devido às relações intratrinitárias entre as Mesmas, garantidas pelo Espírito de Deus. Partindo do pressuposto relacional trinitário, buscamos elaborar, em Congar e outros autores de nossa atualidade, uma fundamentação teológica que privilegie a autonomia relacionada das Pessoas trinitárias como paradigma eclesiológico, para articular as relações de anseio de comunhão na Igreja. Esta, é Mistério radicado na Trindade e visibilizado ao mundo em suas diversas estruturas, às quais, pelo batismo, incorporam-se os membros ontologicamente iguais e ministerialmente diferentes, chamados todos à comunhão, celebrada, louvada e alimentada pela eucaristia, e que, no serviço ao mundo, encontra sua missão e consagração, a exemplo mesmo de Cristo. A Igreja, enviada como sinal de salvação à humanidade, é feita de humanos e, portanto, chamada à conversão. A comunhão é, portanto, na Igreja, o vinho novo, curtido e fermentado nos odres que buscamos ajudar a renovar, na dinâmica e potência do Espírito de Deus.[en] On our actual ecclesiological context, we descover situations which hurts the Church Tradiction, and, also Y. M.-J. Congar s conception of the Ecclesiology of Communion, which inheritance teach us that the Trinity is the original model, inspiration and finality of the Church; and that God, Unique in Three Persons is so, because, of the intratrinitarian relations between themselves, guaranteed by the Spirit of God. Departing from the trinitarian relational presuposition, we have tried to elaborate, reflecting on Congar s theology and on other authors too, a theological foundation which privileges a relational autonomy of the Trinitarian Persons as an ecclesiological paradign in order to articulate the desire of communional relations in the Church. The Church is a Mystery embeded in the Trinity and made visible to the world through its diverse structures, to which, by the Baptism, are incorporated members ontologically equals and ministerially different, both called to communion between themselves and God. Communion is celebrated, praised and nourished by the Eucharist and must be a service to the world, field of Church s mission and consecration, following Christ s example. The Church sent to the world as a sign of human salvation is composed by human beings, who are called to conversion. So, communion is in the Church, a new wine, fermented and tanned in wine-skins which we have tried to renew under the potency and dynamic of the Spirit of God.