The Repeal of Ultraactivity in Collective Bargaining Agreements in Uruguay: A Return to the Incorporation Theory?
La derogación de la ultraactividad de los convenios colectivos en el Uruguay: ¿un retorno sobre la teoría de la incorporación?;
A revogação da ultra-atividade dos acordos coletivos no Uruguai: um retorno da teoria da incorporação?
Description
This article delves into the issue of ultraactivity in collective bargaining agreements in Uruguay and its relationship with their validity. It scrutinizes the doctrine of incorporating the clauses of these agreements into individual employment contracts, arguing that it lacks legal support and impacts collective bargaining negatively. Additionally, the topic is contextualized within the Uruguayan framework, taking into account the employer sector's complaint to the International Labour Organization in 2009 and the pronouncements of its technical bodies. Consequently, a comparison is drawn between the ultraactivity regime outlined in Law No. 18,566 on collective bargaining and its subsequent repeal by Law No. 20,145 in 2023. The potential impact of the principle of progressivity and the rule of the most favorable condition is examined, leading to the conclusion that the repeal of ultraactivity takes immediate and automatic effect.Este artículo analiza la cuestión de la ultraactividad de los convenios colectivos en Uruguay y la relación con su vigencia. Se discute la doctrina de la incorporación de las cláusulas de los convenios colectivos en los contratos individuales de trabajo y se argumenta que carece de respaldo jurídico y afecta a la negociación colectiva. Asimismo, se contextualiza la temática en el plano uruguayo, en el marco de la queja formulada por el sector empleador ante la Organización Internacional del Trabajo en el año 2009 y los pronunciamientos de sus órganos técnicos. En virtud de ello, se aporta una comparación entre el régimen de ultraactividad previsto en la Ley n.o 18.566 de negociación colectiva y su posterior derogación por parte de la Ley n. o 20.145 en el año 2023. Se examina la eventual incidencia del principio de progresividad y de la regla de la condición más beneficiosa, a parir de lo cual se concluye que la derogación de la ultraactividad es de aplicación inmediata y automática.
Este artigo analisa a questão da ultra-atividade dos acordos coletivos no Uruguai e sua relação com a vigência dos mesmos. Discute-se a doutrina da incorporação das cláusulas dos acordos coletivos nos contratos individuais de trabalho, argumentando-se que carece de respaldo legal e que afeta a negociação coletiva. Da mesma forma, a questão é contextualizada a nível uruguaio, no âmbito da reclamação formulada pelo setor patronal perante a Organização Internacional do Trabalho em 2009 e os pronunciamentos de seus órgãos técnicos. Em virtude disso, é feita uma comparação entre o regime de ultra-atividade previsto na Lei nº 18.566 sobre negociação coletiva e sua posterior revogação pela Lei nº 20.145 no ano de 2023. Examina-se a eventual incidência do princípio da progressividade e da regra da condição mais benéfica, concluindo que a revogação da ultra-atividade é de aplicação imediata e automática.