A desvinculação epistêmica proposta pela decolonialidade revela não só a colonização do saber, como a do poder e do ser também, pelas culturas dominantes. Uma forma de saber construído nos espaços liminares, nas fronteiras da diferença colonial, na perspectiva do subalterno, está deslocando e absorvendo as formas hegemônicas do conhecimento e empoderando novos movimentos de emancipação. A teologia cristã é afetada por tal contexto e interpelada ao exercício libertador de remexer a sua base e repensar as suas categorias a partir de outros lugares de enunciação. O nosso objetivo é mostrar os passos necessários para uma formação teológica decolonial.