Transformaciones en la Atención a Salud Indígena: Tensiones y Negociaciones en un Contexto Indígena Brasileño
Transformações na Atenção à Saúde Indígena: Tensões e Negociações em um Contexto Indígena Brasileiro
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Diehl, Eliana Elisabeth
Langdon, Esther Jean; Universidade Federal de Santa Catarina
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Em países da América Latina, programas e políticas públicas voltadas à saúde indígena têm repercutido em novos papéis e espaços de fronteira. Abordando a participação indígena na atenção primária à saúde, analisamos as tensões e negociações antes e após a implantação do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena no Brasil, trazendo como exemplo uma Terra Indígena Kaingáng (TIK) do sul do país. Anterior à implantação do Subsistema, a definição e execução dos serviços nessa TIK eram caracterizadas pela forte presença de indígenas ligados à liderança política, e pela fraca presença de instituições. A partir de 2000, o Subistema vem envolvendo diferentes segmentos públicos e privados. Na TIK, o papel de uma organização Kaingáng estava repleto de ambiguidades e paradoxos, pois ao mesmo tempo que era oportunidade para um maior protagonismo nos espaços de negociação criados pelo Estado, estava submetida às prioridades definidas em espaços exteriores ao grupo étnico.En los países de América Latina, los programas y políticas públicas dirigidos a la salud indígena han repercutido en nuevos papeles y espacios de frontera. Abordando la participación indígena en la atención primaria a la salud, analizamos las tensiones y negociaciones antes y después de la implantación del Subsistema de Atención a Salud Indígena en Brasil, trayendo como ejemplo una Tierra Indígena Kaingáng (TIK) del sur del país. Anterior a la implantación del Subsistema, la definición y ejecución de los servicios en esta TIK se caracterizaban por la fuerte presencia de indígenas ligados al líder indígena político y por la débil presencia de las instituciones. A partir de 2000, el subsistema empieza a envolver diferentes segmentos públicos y privados. En la TIK, el papel de una organización Kaingáng estaba repleto de ambigüedades y paradojas, pues al mismo tiempo que era una oportunidad para un mayor protagonismo en los espacios de negociación creados por el Estado, estaba sometido a las prioridades definidas en espacios exteriores al grupo étnico.