El Estado-sistema frente a la cuestión indígena. Análisis de los modos de reconocimiento de derechos a la identidad huarpe, al agua y a tierras comunales en Mendoza (Argentina)
O Estado-sistema frente à questão indígena. Análise dos modos de reconhecimento de direitos à identidade huarpe, à água e terras comunais em Mendoza (Argentina)
Description
Em um contexto de reconhecimento de comunidades indígenas em toda a República Argentina e por meio de estudo etnográfico no centro-oeste nacional, analisa-se o quefazer cotidiano mesmo que discursos e representações de funcionários de duas instituições estaduais da província de Mendoza. Uma, encarregada da gestão da água, e outra, do território departamental onde habitam comunidades indígenas-huarpe. Os funcionários de ambas as instituições concebem tais comunidades de forma diferencial. A primeira, desconsidera a sua presencia atual e justifica, a partir de discursos cientificistas, a rejeição a encaminhar alocações de água. A segunda, reconhece seus direitos embora limita sua capacidade de ação coletiva a partir de formas de interpelação identitária diversas e contraditórias. Expõe-se que, além das diferenças, ambas as duas adotam formas fingidas de reconhecer direitos de autonomia, de participação e acesso aos bens naturais, camuflando interesses particulares e até certo autoritarismo estatal.En un contexto de reconocimiento de comunidades indígenas en toda la República Argentina y por medio de un estudio etnográfico, se analiza el quehacer cotidiano, discursos y representaciones de funcionarios de dos instituciones estatales provinciales, una encargada de la gestión del agua y la otra del territorio departamental donde habitan comunidades indígena-huarpe. Estos funcionarios conciben a dichas comunidades de forma diferencial, la primera desacreditando su presencia actual y justificando a partir de discursos cientificistas el rechazo a enviar dotaciones de agua y la segunda, reconociendo sus derechos aunque limitando su capacidad de acción colectiva a partir de diversas y contradictorias formas de interpelación identitaria. Se expone que a pesar de las diferencias, ambas adoptan formas fingidas de reconocer derechos de autonomía, de participación y de acceso a bienes naturales camuflando intereses particulares y un cierto autoritarismo estatal.