Investigar en un mundo encantado: los aportes de las metodologías indígenas al quehacer etnográfico
Pesquisa em um mundo encantado: contribuições das metodologias indígenas ao quefazer etnográfico
Description
A levar em consideração as metodologias da Gente de Centro da Amazônia Colombiana, este ensaio visa substituir uma noção da prática etnográfica como conjunto de técnicas de extração de dados, com um compromisso com outras práticas cognitivas que aceita os modos em que o conhecimento é produzido e validado localmente. Através do relato de dois projetos de pesquisa indígena, o texto sugere que o método moderno desencantado –com suas “entrevistas semiestruturadas”, seus grupos focais y seus desenhos de coleta de dados– é inadequado para dar conta de um mundo em que tudo fala e o faz de maneira inesperada. Ao mesmo tempo, a advertência dos indígenas de vigilar os efeitos do conhecimento sobre o mundo nos incita a assumir uma atitude responsável com o mundo que o fato de conhecer produz ou pode produzir. A pergunta é: como essas metodologias surgidas do diálogo intercultural contribuem para descolonizar o quefazer etnográfico?Tomando en consideración las metodologías de la Gente de Centro de la Amazonía colombiana, este ensayo busca sustituir una noción de la práctica etnográfica como conjunto de técnicas de extracción de datos, con un compromiso con otras prácticas cognitivas que acate los modos en que el conocimiento se produce y se valida localmente. A través del relato de dos proyectos de investigación indígena, el texto sugiere que el método moderno desencantado –con sus “entrevistas semi-estructuradas”, sus grupos focales y sus diseños de recolección de datos– es inadecuado para dar cuenta de un mundo en que todo habla y lo hace de manera inesperada. A la vez, la advertencia de los indígenas de vigilar los efectos del conocimiento sobre el mundo, nos obliga a asumir una actitud responsable hacia el mundo que el acto de conocer produce o puede producir. La pregunta es: ¿cómo estas metodologías que surgen del diálogo intercultural contribuyen a descolonizar el quehacer etnográfico?